Nos jornais, nas tvs, sempre aquelas matérias "suuuuuuuuuuper inovadoras", tem sempre um ensaio fotográfico de futuras mamães, mães de primeira viagem, mães e filhas que dividem o mesmo manequim e toda essa papagaiada!
E eu, estou passando o dia de hoje graças à Deus do lado na minha mãe, do meu pai, da irmã, jogando conversa fora, passando momentos agradáveis.
Mas neste ano resolvi fazer algo diferente, e combinei com a minha mãe de visitar uma prima dela que está aqui em São Paulo, fazendo um tratamento médico, e ontem fomos visitá-la, foi muito bom rever essa parte da minha família que eu não via a muitos anos!
Mas o que me impressionou, foi que a minha primas, minhas tias e a minha mãe, começaram a falaram da minha avó, conforme o papo evoluía, eu me esforçava pra tentar encontrar nas minhas lembranças, a pessoa divertida e engraçada, que uma vez tinha ido na padaria com um sapato vermelho e outro branco, que uma baguete enroscou na blusa, e foi embora arrastando padaria à fora.
Parecia que elas falavam de uma das personagens, que a minha mãe sempre nos conta da época de quando ela era criança e morava no vale do Ribeira, no interiorzão de São Paulo, com o diferencial, que essa personagem era inédita pra mim!
Uma vez me falaram que com os filhos só se pode errar uma vez! E a minha avó errou muito com a minha mãe! Felizmente conosco, a minha mãe é para nós, o que toda a mãe deve ser! Amorosa, dedicada, e se ela não faz mais, é que ela não pode!
Quando minha avó faleceu, eu já era adolescente, e no velório notei que a vestiram, com uma roupa que, sei lá porquê, se ela estavesse com aquele vestido branco de rosas azuis, eu sentia certo um conforto, tipo, aquela era uma roupinhas que as vovózinhas normalmente usam. Naquele dia, me aproximei, rezei por sua alma, e no final eu pensei: "Vó, eu sei que a sua vida não foi fácil, e tenho certeza, que em algum lugar, você deve ter se arrependido por suas escolhas, mas por mim, tá tudo bem, estamos zeradas, vá com Deus!".
Aqui em casa, temos um acordo de silêncio, mesmo que extra-oficialmente, não falamos sobre os nossos avós, pois não queremos mexer em feridas que deixam os meus pais tristes, apesar da distância e a diferença da idade, as histórias dos meus pais são parecidas, afinal isso reflete até hoje em nossos comportamentos!
Mas se não fosse pelas mães deles, bem ou mal, eu e a minha irmã não estaríamos aqui, batalhando, tentando acertar, e erramos também, muitas vezes! Então quem sou eu para criticá-las?
Por isso, eu desejo um feliz dia das mães para as minhas avós, falar para elas, mesmo que só em pensamento, que sinto muito, por não tê-las conhecido verdadeiramente, que apesar de tudo, eu entendo que elas fizeram o melhor que elas podiam.
Não posso dizer a as amei, mas tenho muito respeito e consideração, através delas eu tenho o melhor pai e a melhor mãe que a vida pôde me dar!
Vó Maria, Vó Castorina, que vocês estejam com Deus, não se sintam culpadas, vocês fizeram um bom trabalho dentro das possibilidades que a vida ofereceu!
Fiquem bem!
E eu, estou passando o dia de hoje graças à Deus do lado na minha mãe, do meu pai, da irmã, jogando conversa fora, passando momentos agradáveis.
Mas neste ano resolvi fazer algo diferente, e combinei com a minha mãe de visitar uma prima dela que está aqui em São Paulo, fazendo um tratamento médico, e ontem fomos visitá-la, foi muito bom rever essa parte da minha família que eu não via a muitos anos!
Mas o que me impressionou, foi que a minha primas, minhas tias e a minha mãe, começaram a falaram da minha avó, conforme o papo evoluía, eu me esforçava pra tentar encontrar nas minhas lembranças, a pessoa divertida e engraçada, que uma vez tinha ido na padaria com um sapato vermelho e outro branco, que uma baguete enroscou na blusa, e foi embora arrastando padaria à fora.
Parecia que elas falavam de uma das personagens, que a minha mãe sempre nos conta da época de quando ela era criança e morava no vale do Ribeira, no interiorzão de São Paulo, com o diferencial, que essa personagem era inédita pra mim!
Uma vez me falaram que com os filhos só se pode errar uma vez! E a minha avó errou muito com a minha mãe! Felizmente conosco, a minha mãe é para nós, o que toda a mãe deve ser! Amorosa, dedicada, e se ela não faz mais, é que ela não pode!
Quando minha avó faleceu, eu já era adolescente, e no velório notei que a vestiram, com uma roupa que, sei lá porquê, se ela estavesse com aquele vestido branco de rosas azuis, eu sentia certo um conforto, tipo, aquela era uma roupinhas que as vovózinhas normalmente usam. Naquele dia, me aproximei, rezei por sua alma, e no final eu pensei: "Vó, eu sei que a sua vida não foi fácil, e tenho certeza, que em algum lugar, você deve ter se arrependido por suas escolhas, mas por mim, tá tudo bem, estamos zeradas, vá com Deus!".
Aqui em casa, temos um acordo de silêncio, mesmo que extra-oficialmente, não falamos sobre os nossos avós, pois não queremos mexer em feridas que deixam os meus pais tristes, apesar da distância e a diferença da idade, as histórias dos meus pais são parecidas, afinal isso reflete até hoje em nossos comportamentos!
Mas se não fosse pelas mães deles, bem ou mal, eu e a minha irmã não estaríamos aqui, batalhando, tentando acertar, e erramos também, muitas vezes! Então quem sou eu para criticá-las?
Por isso, eu desejo um feliz dia das mães para as minhas avós, falar para elas, mesmo que só em pensamento, que sinto muito, por não tê-las conhecido verdadeiramente, que apesar de tudo, eu entendo que elas fizeram o melhor que elas podiam.
Não posso dizer a as amei, mas tenho muito respeito e consideração, através delas eu tenho o melhor pai e a melhor mãe que a vida pôde me dar!
Vó Maria, Vó Castorina, que vocês estejam com Deus, não se sintam culpadas, vocês fizeram um bom trabalho dentro das possibilidades que a vida ofereceu!
Fiquem bem!